Começo
aqui mais uma série do blog que se chama, por enquanto, Games Review. Como o
nome sugere é uma série sobre jogos. O primeiro jogo a ser comentado nessa
série é um jogo que poderia ser facilmente enquadrado na categoria de indie
game, assim como na categoria de RPG (mais precisamente um action role-playing
game). Transistor é um jogo lançado em maio de 2014 e que em janeiro
de 2015 já havia vendido 600.000 cópias para PC e PS4. É um jogo simples, mas
que conseguiu com maestria trazer elementos clássicos de jogos de RPG, como as
batalhas em turnos, e também um estilo de jogo mais atual. É um game para um
jogador que rapidamente te insere na atmosfera do jogo e prova que a Supergiant Games tem muito mais do que Bastion
para oferecer. Seja pelos gráficos simples e ao mesmo tempo bonitos, ou
pela trilha sonora fascinante Transistor deixou uma ótima
impressão e as vendas são facilmente justificáveis.
O
jogo se passa em um mundo futurístico em que a heroína, Red, sofreu uma tentativa
de assassinato e precisa fugir de um grupo corrupto e autoritário conhecido como process. Nesse ataque a protagonista tem sua voz roubada e se junta a
espada que da nome ao jogo: Transistor.
Com a espada falante, e que é um tanto quanto melancólica, Red avança pela cidade
de Cloudblank para impedir que o process domine a cidade. A história é um pouco
confusa no inicio, mas ao decorrer do jogo você passa não só a entender o que
se passa como a tentar descobrir a maior quantidade possível de informações
sobre o mundo em que você se encontra.
A
jogabilidade é clássica e inovadora ao mesmo tempo. Você pode planejar os seus
movimentos com calma, ou ir pra pancadaria em tempo real de maneira semelhante
a que ocorre no novo Dragon Age. O
modo de batalha permite fazer jogadas divertidas e bonitas. E uma coisa legal é
que as possibilidades de ataques vão crescendo à medida que você passa de
nível. Outra coisa interessante é que cada habilidade que você adquire vem com
um perfil de um personagem para você aprender mais sobre a história do jogo. Complementando
os gráficos desenhados e belos, a trilha sonora da um toque final e é o meu
maior destaque para esse jogo. A música ser um elemento marcante faz muito
sentido, afinal a personagem principal é uma cantora que perdeu a voz e é por
meio da trilha sonora que o jogo se expressa muitas vezes. Em momentos em que a
música não é o suficiente para expressar como Red se sente o jogo acha maneiras
para transmitir os pensamentos da personagem.
Pela história cativante, jogabilidade interessante, trilha sonora marcante e gráficos bonitos de serem vistos dou oito crianças pra esse jogo. Uma obra realmente bem feita e é difícil apontar alguma falha que realmente afete o cenário geral do jogo, por isso uma das minhas poucas ressalvas é que ele poderia ser maior.
Com isso encerro a minha primeira postagem desse tipo. O formato ainda está em construção e muita coisa pode mudar para o próximo review. Agradeço a todos que chegaram aqui e até a próxima.