quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Procópio, O Cervejeiro - Papo de Bar: Drinkability

     Arte: Leonardo Carvalho


Hey Kids!

Hoje, o nosso papo é um pouquinho diferente. Lembram que no primeiro post eu fiz um textãaaao sobre Lei da Pureza da Baviera? E lembra que eu disse que retomaria esses assuntos burocráticos alcoólicos? Pois bem, eis chegada a hora.

Hoje, falaremos de Drinkability!




Se você, espertão dos inglês, já fez os trabalhos porcos de tradução, viu que Drinkability seria uma contração (cof cof de monóculos) das palavras Drink (bebida) e ability (capacidade, habilidade); e tirou a conclusão que isso é a habilidade de se beber, seja muitas quantidades ou de um jeito muito rápido. 

Não, seu glutão, não.


Drinkability é: a capacidade de sacies que cada breja lhe dá.


Quando você enche a cara de Bavária quente no churrasco do seu tio, por mais que isso lhe dê uma dor de cabeça e de barriga no dia seguinte, depois da ressaca, você conseguirá beber mais e mais litros dessa iguaria, algo que não aconteceria caso você bebesse uma Trappista, por exemplo (Até porque você ficaria pobre antes de bêbado.)

Não precisamos ser tão ostentadores dando o exemplo da Trappista. Uma cerveja preta, Stout, Caracu até, são cervejas que detém uma maior drinkability. Quanto maior, menos a necessidade de mais cerveja,  maior a sacies. Veja bem, não se trata de uma questão de qualidade simplesmente, e sim de composição de cada maravilhoso drink.

A melhor coisa dessa característica únicas das cervejas é que não temos um escala determinante para mostrar e padronizar como funciona o drinkability, por tanto, como diria o Ash Ketchum depois do 30:  Temos que provar todas!