quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Nova série: Bundas - Alice in Chains

Você sabe o que dizem por aí sobre opiniões, não sabe?
"Opinião é quem nem bunda: Cada um tem a sua e dar quem quer."

E esse é o nome da nova série do blog. E como somos bem moderninhos, vamos passar a dar a nossa semanalmente pra vocês.

Enfim, ainda bem que você resolveu ler isso. Vou lhe explicar como funciona:

Toda quarta, a partir de hoje, haverá um post especial de recomendações. Não vai seguir um padrão certo. Aquilo que o redator da matéria uuuuui, danado estiver consumindo no momento , ou que tenha uma relevância grande na vida dele pode vir a figurar por aqui em forma de recomendação, seja isso música, algum produto, livros, cultura em geral e etc. E eu, hoje, tenho a honra de iniciar esse quadro com uma banda que eu acho que não tem a relevância que merece, e essa banda é o Alice in Chains.

Por agora, o Alice tá bem famosinho, já que ele figurou no Rock in Rio antes do Metallica, muita gente deve ter começado a se interessar agora, mas muita gente , por preconceito ou qualquer outro parâmetro, não quis nem saber. Enfim, acho melhor começar falando da minha experiência com a banda.

Eu comecei a ouvir há mais ou menos uns 2 anos, quando eles tocaram no Swu, um evento que tinha tudo pra ser bem foda, mas acabou no limbo, pelo menos até agora. Nesse mesmo festival, eu também conheci o Faith No more, que falarei mais em outra oportunidade.
Antes deu ouvi-los, eu classificava o Alice nas "bandas de nome maneiro que eu preciso ouvir". Mas sabe como é, você se acomoda com o que já gosta e vai deixando as novidades pra lá. 
Enfim, ví o show dos caras e achei maneirinho. Nada demais. Na verdade, achei até abaixo das expectativas para a minha classificação de "bandas de nome maneiro que eu preciso ouvir". Porém, mesmo não sendo aquilo que eu esperava, eu acabei por procurar mais da banda, e gostei bastante do que vi. 
Nas minhas primeiras pesquisas, eu reparei que o vocalista dos clipes que eu vi era muito diferente daquele que eu vi no Swu, daí eu pensei : "pooorra, mudaram o vocalista? deve ser por isso que eu não curti tanto, pouquíssimas bandas ficam boas depois desse tipo de troca." 
Agora começa a história da banda mesmo. Depois vem minhas considerações.

Realmente houve uma troca de vocal. O do Swu é o Sr. William Duvall, que entrou entre 2007/2008, e o dos clipes das antigas e das músicas mais conhecidas é o Layne Stanley.
Pra começar realmente a falar da banda, temos que falar desse Sr, o Sr Stanley.
O ano era 1987. Naquele mesmo ano, o Guns n' Roses tava começando a despontar no mundo com sua mistura de Hard rock e country que iria dominar o mundo em 1991. Vocês sabem que música é moda, e em 1987 , algumas modas dos anos 70 e até dos 80 já estavam meio passadas. Layne parecia não se importar muito com isso,já que ele , nesse mesmo ano, era vocalista de uma banda de Glam metal, tanto que ele manteve um cabelo rosa até 96/97. E numa festa qualquer em Seattle, um jovem guitarrista chamado Jerry Cantrell , novo na cidade, conhece aquele que seria o vocalista de sua banda no centro das atenções da festa.
Layne e Jerry, por terem uma personalidade equivalente mas não parecida , acabam fazendo uma forte amizade, coisa que leva Layne a convidá-lo para morar junto com ele, num local apertado e com cheiro de mijo, segundo ele mesmo. Porra, é acolhido e ainda reclama?
Não demorou muito para os dois recém-brothers participarem da mesma banda. Jerry participava de uma banda chamada Diamond Lie que, pasme, era também de Glam Metal.  Jerry chamou Layne para cantar nessa banda, juntamente com um antigo conhecido que manjava do baixo, o Sr.Mike Starr (que puta nome de ator pornô) que, de quebra chamou o peguete de sua irmã para tomar batera, o Sr. Sean Kinney.
Eis que a trupe de mulambos estava reunida, só que sobre a alcunha do Glam. Segundo uma entrevista de 93 do Jerry, ele disse que a banda no começo era just for fun, e que ninguém levava muito a sério. Consistia em covers diversos para angariar fundos para umas cervejas e umas mulheres no fim da noite.
Com o passar do tempo, a coisa foi ficando mais séria. Era muita gente talentosa junto pra ficar só nos covers, e eles mesmo perceberam isso. A mudança de mentalidade veio juntamente com a mudança do nome. A banda adotou o nome de Alice in Chains, em homenagem a antiga banda de Layne que se chamava Alice n' Chains (que puta diferença, ein?)
De 87 a 89, o Alice in chains foi galgando seu caminho para ser reconhecido pelas imediações de Seattle. Como na época não tinha internet, as pessoas que queriam ouvir um som mais underground tinham que ir atrás dessa galera nos bares e estabelecimentos da cidades. O Alice acabou sendo reconhecido localmente, o que motivou seus integrantes a gravarem seu primeiro EP, o We die Young , gravado em 89 e lançado no meio de 90:


(Não confunda, essa capa aí é a do 1º Cd do Alice, o Facelift, que tinha as 3 músicas do We die Young)

Vale ressaltar que o Alice in Chains é uma das únicas (ou única) banda que tem Ep's que realmente fazem a diferença na discografia da banda. A maioria das bandas que fazem Ep's apenas colocam singles que virão nos próximos Álbuns de estúdio, e o Alice tem em alguns Ep's músicas únicas com participações de figuras impactantes da música dos anos 90 como  Chris Cornell, sem contar que a maioria das músicas desses Ep's são semi acústicas e as vezes até com  orquestras </ep's>

Só que no caso desse ep, ele foi apenas pra "aquecer" pro primeiro álbum de estúdio, o Facelift, que chegou em agosto do mesmo ano.
E aí, meu amigo, a coisa começou a esquentar pro lado dos caras.
O full albúm vinha com ótimas músicas, como Sea of Sorrow; Love , Hate, love; Bleed the freak; I know something (bout you); I can't remember e a, talvez mais famosa canção deles, Man in the box:




Começa, enfim, o sucesso do AIC.

Passa-se um ano, estamos em 1991. E finalmente "aparece" o movimento grunge.
Ninguém sabe ao certo quando apareceu esse termo, mas sabe-se que ele se refere a sujeira. E caiu perfeitamente bem nomear as bandas de Seattle da metade dos anos 80 até metade da década de 90 como grunge. Isso foi mais ainda depois de setembro desse ano, aonde o Nirvana lançou seu Nevermind e explodiu pro mundo todo esse "movimento". Vale ressaltar que esse movimento nunca existiu, pois ninguém daquela época estava disposto nem interessado em fazer um movimento, sendo que as bandas que, para os jornalistas da época se encaixavam nesse "movimento"  nem tinha uma sonoridade nem ideologia parecida. Sem contar que todas as bandas que receberam a alcunha de "grunge" recusavam/recusam o termo até hoje. Bem, depois do álbum do Nirvana essa parada de Grunge vai ficar mais insuportável pra todo mundo que fez som nesse período e vinha de Washington D.C , mas vamos em frente.

Em 1992, sai mais um Ep do AIC, o Sap, que tem esse nome depois de um sonho do baterista Sean Kinney. Ele sonhou que estava em uma coletiva e dizia que o próximo álbum teria um som mais bobinho (Sappy, em inglês). Daí, nada melhor que transformar um sonho em realidade.
O álbum veio com uma sonoridade semi-acústica, fazendo bastante recurso de violões e guitarras com pouco/sem distorções e também um toque de alternativo na última música chamada Love Song.
Saiu um pouco da sonoridade do álbum anterior, porém as letras e os temas continuaram os mesmos: Pensamentos mal esclarecidos , letras extremas (como amor, dor, sentimento perante as coisas) e , acima de tudo, depressão . Isso vai ser um padrão nas músicas do Alice in Chains.
Destaque para as músicas Brother e Got me wrong:






Nunca se esqueça da qualidade dos componentes dessa banda. Todos eram excelentes no que faziam, mas devemos colocar num ponto as habilidades do guitarrista Jerry Cantrell. Ele tinha uma noção de sonoridade e tempo muito diferente da grande maioria. Isso é ponto muito forte no trabalho dele no alice, visto que isso é basicamente o Alice in chains. Sua técnica dispensa o uso de outra guitarra como base, fazendo tudo apenas com bateria, baixo e guitarra em uma qualidade impressionante. Sua técnica de guitarra forte e rasgada juntamente com seu vocal de apoio ao Layne , que por sua vez se expressava de forma cada vez mais violenta e profunda (graças á um vício em heróina muito forte) fizeram que o próximo álbum tivesse uma sonoridade profundamente verdadeira e suja, que aliás, dá título ao álbum: Dirt.

Esse álbum saí ainda em 92, e faz o Alice in Chains finalmente alcançar o Mainstream.
Cara, esse álbum é tipo o Appettite for Destruction do Guns, tipo o Black Album do Metallica e o Black Sabbath do Black Sabbath (óbvio, n?) Esse álbum é sensacional, bom do início ao fim. Com algumas das canções mais famosas da banda como Them Bones (Essa tocava na Radio X do Gta: San Andreas); Would? (Que foi feita para um filme chamado Vida de Solteiro); Dam that river ; Rain when i die ; Dirt  e Rooster (Que era o apelido do pai de Cantrell na guerra do vietnã. É uma música que aborda indireta e sutilmente a crueldade da mesma.)












Desse álbum pra frente, meu amigo, o estouro é mundial. Inclusive, se eu não me engano, foi ai que veio a primeira turnê mundial dos caras, e a grande surpresa é que eles eram apreciados por muita gente em lugares que eles nem pensavam em pisar um dia. Tipo aqui , no Brasil.
Em 93, eles pisaram por aqui pela 1º Vez, no já extinto festival Hollywood Rock (idealizado pela Souza Cruz )
Eles encerraram a primeira das três noites do festival, que contava ainda com Nirvana e Simply Red encerrando as outras duas noites, respectivamente.
O Brasil, quer queira ou não, é sempre algo marcante na história de uma banda, seja pela público ou pelas coincidências da vida. No caso do Alice, foi uma triste.
Foi a última vez que a banda tocou com sua formação original. O Baixista Mike Starr deixou a banda no meio da turnê, dizendo que queria passar mais tempo com sua família e que tava cansado dessa putaria de viajar de um canto para outro. Fãs debatem essa teoria, dizendo que ele saiu por conta do abuso de drogas ou por intrigas com os outros integrantes.
Para não defasar a banda, os integrantes remanescente logo trataram de arrumar outro mulambo pro cargo de baixista.
Curiosamente, o Alice estava em turnê junto com o Príncipe das Trevas Ozzy Osbourne. E o baixista do grande Ozzy se ofereceu para ajudar na turnê. E esse Help acabou por virar ofício. O Baixista Mike Inez trocou o comedor de morcegos e está no Alice até hoje.
Curiosidade: Durante a turnê, o Layne quebrou o pé, porém ele não fez frescura e continuou a turnê de cadeira de rodas e gesso. A camiseta da turnê era uma radiografia do pé dele. auhsausha.

Em 94, eles voltam para mais um Ep, o Jar of Flies. 
O nome vem de uma experiência de Cantrell na escola , aonde ele teve que colocar um pedaço de carne num pote de vidro e observar a proliferação nas moscas. Isso, nas palavras de Layne, teve uma significância muito grande na vida dele. É ,eu sei, bem vago mas é isso aí mesmo.
Esse Ep é bem acústico e beeeem depressivo, é tipo uma prévia pro álbum self-titled de 95, o Alice in Chains. E como eu disse antes, os Ep's deles são bem expressivos, tanto que algumas das 6 músicas do Ep, que não são encontradas em nenhum álbum, fora as coletâneas são executadas constantemente em meios de comunicação e nos próprios shows da banda, como Nutshell e No Excuses (que tem até clipe)
É um Ep que contem musicas bem bonitas e tristes, incluindo até uma instrumental junto com uma orquestra de não sei aonde que eu esqueci. Essa música é a Whale&Wasp.
Se eu tiver algum poder de sugestão, recomendo que você ouça esse Ep todo, mas caso eu não tenha, vou deixar uns sons aqui pra ti:







O vício de Layne estava atrapalhando a banda, só que ninguém quicou ele pra fora (Ainda bem). O resultado disso foi a drástica reduzida na quantidade de shows da banda.
Nosso querido vocalista de cabelo rosa se afundava mais e mais no seu vício e reclusão, e pra completar, a banda foi para o estúdio gravar seu primeiro Self-titled. É, de longe, o álbum mais depressivo da banda, com letras notoriamente tristes e que te fazem ir pra fossa junto com ele. Apenas 3 músicas não são de sua autoria nesse álbum, e não sei porquê, são as músicas mais felizinhas.
Pra tu ter uma ideia de quanto que esse álbum é deprê, a capa dele é um cachorro , com uma cara de tristeza sem igual e,pra completar, com apenas 3 pernas. Por conta disso, o álbum também ficou conhecido como Tripod. Aaushausa.
Vou deixar vocês com algumas das mais tristes, as de autoria do Layne:




O ano é 96. E o ano de 96 segue a mesma tendência dos ultimos dois: Poucos shows e poucas aparições com todos juntos. Os outros integrantes e até o próprio Layne tinham outros projetos, eles se apresentavam com uma certa frequência até, só que o clima depressão sentou de vez encima da banda. Porém, uma coletânea de responsa veio dar um ar novo a banda.
Esse é o ano do Mtv Unplugged dos caras. Taí uma coisa que a Mtv fez boa nessa vida. Seus acústicos são quase sempre muito bons e, na minha opinião, o do Alice in Chains só perde pro do Pearl Jam.
Com várias releituras acústicas de seus clássicos e uma música nova "The killer is me", o AIC voltou um pouco pras graças do povo e pras próprias graças, tanto que o Layne em uma hora diz que esse é o "Melhor show nos últimos 3 anos".  Pelo visto, a passagem pelo Brasil foi bem marcante.

Nutshell , do Ep Jar of Flies

Heaven Beside You, do Alice in Chains

Got Me Wrong, do Ep Sap (notem a felicidade do Layne. aushaush)

Down in a hole , do Dirt


(Curiosdade²: O Mike Inez, o baixista, está com uma frase em seu baixo que é algo parecido com "Amigos de verdade não deixam seus amigos cortarem o cabelo". Isso é uma zoeira com o pessoal do Metallica, que é muito amigo do pessoal do Alice in Chains até hoje. Na época, os integrantes do Metallica tinha todos cortados seus cabelos e eles estavam na platéia na hora da gravação.)

De 96 pra frente, a banda quase se estagnou totalmente. Cada um se virou mais pro seus respectivos projetos e nosso querido Layne se afogou mais ainda em drogas e reclusão. Com poucos shows e o vocalista cada vez mais sumido da mídia, a banda começou a perder espaço.
Layne era vista cada vez menos por todos, ate 2002, quando ele apareceu da pior forma possível.
Exatos 8 anos após o suicídio de Kurt Cobain, outro "ícone do grunge" sai de cena.
Layne Stanley , aos 34 anos, é encontrado morto em sua residência. O laudo aponta overdose por Speedballs, que é uma mistura totalmente saudável de Heroína e cocaína. O pior de tudo é que ele só foi encontrado 20 dias depois da morte, já em estado avançado de decomposição. Os fãs da época ficaram mais tristes ainda e tinham a certeza que não iriam ver sua banda ao vivo novamente. Por mais que o Layne fosse um cara carrancudo e recluso por contas das drogas, ele era a personalidade mais carismática do grupo. Para muitos, ali terminaria a banda.
A banda fica em hiato com a tragédia programada. Cantrell dedica um album solo inteiro a seu amigo morto no mesmo ano. Muita discussão rolou por parte dos fãs e da impressa sobre a continuidade da banda ou não. A banda tinha voltado as pautas da forma mais macabra possível. Era incerto também da banda se voltaria, se não, se voltaria todo mundo junto só que com outro nome, apenas carregando o estigma. Se isso acontecesse, todos eles voltarem só que com outro nome, ia ficar uma banda presa com o passado que se concluiu de uma forma horrível , e isso, musical e pessoalmente não ia dar progresso nenhum a eles, ficando sempre naquele "Luto Eterno".Eles devem ter pensado nisso. E acho que eles tomaram a melhor decisão possível
Passaram se dois anos desde a tragédia e , finalmente, os caras tiram a roupa preta. O grande problema para voltar a tocar é: Quem vai ficar á altura de Stanley?
Depois de algum tempo planejando a volta, a banda aparece num evento beneficente as vítimas do tsunami de 2004 com o vocalista de uma banda chamada "Damageplan", o Sr. Patrick Lachman.
Mas não durou muito. Aparentemente, foi apenas para essa ocasião.
Até 2007, a banda foi em alguns festivais aqui, outros ali, sempre trocando de vocalista ou algum convidado para uma canção ou outra, como é o caso de Phil Anselmo do Pantera e James Hetfield, do Metallica:





Como é bom ter amigos, não?


E em 2007, finalmente, acha-se um vocalista para o Alice in chains. O Sr. William DuVall assume o posto, esse que já tinha cantado com a banda em outras ocasiões.
Entre algumas controvérsias com os fãs, que diziam que esse "cara" nunca ia substituir o grande Layne, o AIC se reune em estúdio e lança, em um ano, o 1º álbum sem Layne Stanley.
Vou te falar, é bem controverso a opinião da galera quanto ao Duvall. Por entrevistas, mostra-se que ele nunca quis pegar o lugar do Layne e também que é alguém extremamente preocupado com o som e com os fás do AIC.
Na minha opinião, ele é um bom tapa-buracos. Antes eu achava que a banda não deveria fazer mais nada, só tocar com esse cara, mas sei lá. Ele ,de uma forma ou de outra, ajudou a manter viva a memória da banda, e ele não prejudicou a sonoridade com os novos álbuns. Não são tão bons quanto os antigos, mas também não são distantes do som da banda. Por mais que ao vivo a voz dele seja bem distante da antiga voz , ele sabe se portar e é carismático. Acho que eu sou a favor da banda continuar com ele. uahsuas
Enfim, veio o ano de 2008. E ele vem com o álbum "Black gives way to blues" (Que tem até o Elton John no piano na faixa-título). A sonoridade do álbum é bem Alice mesmo: Pesada no sonoro e no lírico. Porém, não é mais a mesma coisa. Não é ruim, mas não é mais o mesmo. Permito-me colocar as duas que eu mais curti no álbum. A Your Decision tem a letra inteira composta pelo Sr. DuVall, que a fez em homenagem a um amigo que tinha se suicidado.





Desde o lançamento desse álbum, a banda volta realmente como o Alice in Chains. Nota-se algumas diferenças nessa nova configuração. A mais notável é que o Jerry Cantrell tomou o posto de líder da banda, e que em várias oportunidades ele faz o papel vocal que o Layne fazia anteriormente.
A partir daí, a banda conseguiu voltar para o mainstream, fazendo cada vez mais participações em festivais e ganhando mais atenção da mídia, que acabou por aprovar a volta da banda e a nova configuração.
Em 2011, numa nova calmaria da banda, outra notícia vinha para chocar os fãs Old school. O antigo baixista  Mike Starr também acaba sucumbindo as drogas, sendo também achado em sua residência morto pela manhã, 9 anos depois de Layne e pelo mesmo motivo.
O Mike, de uma forma ou de outra, tentou alertar todo mundo de seu problema. Todos sabiam e sua familia tentou ajudá-lo bastante. Ele até participou de um programa na tv de celebridades que lutavam contra as drogas. E o grande problema do programa foi que ele morreu durante as gravações, e o programa já era exibido.
As músicas Again (do Self -Title) e Nutshell (do Jar of flies) já estavam sendo tocadas em apresentações em homenagens ao Layne, e daí em diante, em homenagem ao Mike também.
Em 2011, depois de 18 anos, o Alice volta ao Brasil pra se apresentar pra mim e eu fazer esse bonito post. Eles reabriram seu som para novos futuros fãs, como eu. E isso teve uma excelente receptividade.
E agora, em 2013, eles voltam para o famoso Rock in Rio, aonde fizeram um show digno. Sem falar que eles estão voltando da gravação de um álbum, o The devil put the dinosaur here , que é uma crítica ao pensamento que a igreja impõe sobre as pessoas. Muitos fiéis que acreditam no criacionismo afirmam que os dinossauros foram postos aqui pelo tinhoso para desmistificar Deus.
Não farei nenhuma análise sobre porque... eu não ouvi ainda. E também porque tá muuuito grande isso aqui.
Esse é um análise de um fã. Cheia de erros sim, mas com muuuuita boa vontade. aushausa


Enfim, muito obrigado a você que me acompanhou até aqui. Espero que eu tenha sido bem articulado e não tenha sido tedioso. aushaushas
Obrigado e até semana que vem. Espero que tenha conseguido despertar o interesse nesta excelente banda que é o Alice in Chains.

Fontes:
Datas e Nomes: Wikipédia
O resto: uma pá de coisa que eu lí por aí