terça-feira, 15 de outubro de 2013

Da série: Nostalgia de alguém que tem 20 anos - Playstation 1 (Parte 2)

Senhoras e Senhores, eis que chega a hora de continuarmos a epopeia pelo nosso saudoso passado e relembrar algum dos títulos que mais enxeram nossa infância de "Agora eu vou jogar sério".
Não se esqueça: Isso é uma lista pessoal de títulos do PS1 que por acaso agrada a maioria. Poupe comentários sobre falta de história dos games ou coisas mais profundas. Isso é uma lista saudosa e feita com muito esmero. Na rua dos bobos, número 0.

Chega de conversa! Vamos direto para o que interessa.

Pra começar bem , vamos para um combo. Ou melhor, combate. Ou melhor ainda:
Mortal Kombat!  









Mortal Kombat Trilogy e Mortal Kombat 4:

Do fliper para o nintendinho, do nintendinho pro Ps1... e a história se segue até dias atuais.
Essa série, por mais que não pareça, tem uma trama bem complexa por trás de tanto sangue e arrancação de pescoços. Tem todo uma história que envolve mundos distintos, clãs rivais e magias antigas. Há muito tempo atrás eu cheguei a ler bastante sobre a mitologia da saga, mas não tive animação para ver a animação (sim, tem um desenho bem violento em forma de série da série) como eu to me perfazendo hoje.
Mas voltando a história, eu só quis me gabar pra dizer que eu não vou dizer nada. Ver alguém contando esse tipo de história é bem chato. Até pesquisar foi chato. Eu sou chato. Enfim, MORTAAAL KOMBAT! foco, animal.

Começando pelo trilogy, que por acaso também era título do Snes.
Esse é o título da saga que mais tem personagens. Pqp, era mais que todos os fliperamas juntos. Tinha todo mundo, desde Goro e sua mulher que não é sua mulher mas que todo mundo achava, a Sheeva; tinha os robôs todos; tinha o striker que... cara, é muito ruim. Tinha todo mundo mesmo, até mesmo alguém que tu nunca viu em nenhum lugar nem na história original tinha nesse game. A quantidade de personagens desse título só perde pros MK da geração do Ps3. (Sério, parece que eu não sei de porra nenhuma só falando por cima dos personagens, mas é personagens demais e eu to com sono e preguiça. Não reclame)
O grande trunfo (só que é a coisa que me fez gostar mais do MK4) é a textura do game. Ele traz , intencionalmente ou não (pelo menos pro PS1) aquela cara de game de arcade. Tinha aquela textura de fliperama maldito, com direito a atores encenando as lutas (é cara, cada personagem era um ator renderizado e texturado pro game, tudo isso feito em um quartinho da Midway com um cara fazendo golpes idiotas sozinho). Muita gente adora o jogo e exalta ele como um dos melhores até hoje (aliás, os mais old schools dizem que a magia e jogabilidade da série acabou aí) graças a isso. Enfim, estamos falando de MK, e se você joga video-game regularmente ou jogou há pelo menos 10 anos atrás, você sabe como se procede  tudo isso. Mas enfim, hora de matar a saudade do game:


  Nada melhor que mostrar fatalities do MK pra matar a saudade (e te dar vontade de jogar)
E sim, era beeem tosco. AUHSAU. (Curiosidade: Sabia que o Noob Saibot, o robô fumacento tem seu nome inspirado nos dois criadores da série? Só que ao contrário. Ed Boom e John Tobias resolveram homenagear a si mesmos no jogo num personagem sem pé nem cabeça.)

E depois dele (não sei se foi o título seguinte ao trilogy, mas foda-se) vem o primeiro game 3D da franquia, o MK4.
Eu prefiro esse game por uma série de motivos:  é mais bem feito (antes que me crucifique, eu sei que "boniteza" não é algo que necessariamente melhora o jogo, mas nesse caso e pra mim é); todos os personagens tem zeramentos contando mais a fundo sua história (sou um fanboy de historia de games, desculpa ='| ) ; os cenários são fiéis ao que os antigos títulos tentavam mostrar e, pra finalizar, era animado de uma forma bem -feita, fazendo o clima do jogo e os próprios golpes ficarem sinistros. Pra mim, só a partir desse game o MK ganhou sua áurea sinistra e violenta for real (Eu tinha medo , confesso.)
Sem mais delongas, aprecie:


Sobre o negócio de ter medo e ser mais bem-feito, eu tenho uma coisa a dizer:
Eu tinha 10 anos. E não vi isso há 10 anos. AUHSAUSHA

É jovem, a Netherrealm studios e todo o império do mortal kombat já teve um passado beeem mais quadradão.

Tekken 3

Menos violento, mais sem pé nem cabeça e igualmente divertido, o tekken 3 conquistou fãs ao redor do mundo (alguém já ouviu falar de tekken 2 ou tekken 1?)
Esse é, sem dúvida, o melhor jogo da série.
Com um história teoricamente complexa (a história do tekken eu nunca li. Tudo tem limites) e personagens totalmente loucos, o tekken tinha uma jogabilidade bem divertida e um clima bem menos dark. E zeramentos totalmente estranhos (acho que o problema é comigo, que não sou japonês pra entender tudo que rola nesse game)
Heihachi, Jim (que aparentemente era filho do Heihachi e que era um mix de gente normal com gente com um demonio preso no corpo); o Lion (que era um lutador de luta livre com uma cabeça de leopardo); o Law (um cozinheiro que era a cara do bruce lee); O Hworang (um policial ou coisa parecida de cabelo laranja); o Mokujin (um pedaço de madeira que lutava e tinha uma família de pedaços de madeira); o Agumon (não era o agumon, mas era igual, cara); o Eddie (representando nosso Brasil com capoeira e a com aquela cara de Toni Garrido) ; a Colegial Japonesa e a gostosona pagando de Carmen Sandiego.
E eu lembrei isso tudo de cabeça. UHAUSHAU
E mantive os erros pra provar




Yu-gi-Oh Forbidden Memories

Confesso que eu o joguei muito pouco, mas sei do quanto ele foi importante.
Pra tu ter uma ideia, o jogo é de 1996, beeem antes da série animada que virou série mundo a fora.
O jogo tinha uma excelente jogabilidade, e eu ficava me imaginando no lugar do Yugi batalhando mundo a fora e ganhando tudo. (eu joguei na época da febre, eu não sou tão velho assim. Fica dica pelo nome do post)
Cara, o movimento das cartas e as animações era bem divertidas mesmo, deixando tudo perfeito pra quem  tinha uma inclinação para Rpg's virtuais e criando gosto em que não conhecia isso. Tinha um leve clima dark que acabava por ficar suprimido pela imaginação de quem jogava, principalmente se jogava depois de ver o Animê:




Harvest Moon

Muito simples:
Você herdou uma fazenda e tem que deixar ela habitável e decente durante 3 longos anos.
Você, jogador de colheita feliz de 14 anos e que vem me falar de nostalgia, TAPA NA SUA CARA.
Perdi horas, dias e semanas nesse jogo. Cuidava com muito gosto dos meus animaizinhos e entrava na melancolia que a textura e as músicas das estações que se passavam trazia. Desbravando a cidade , você podia conhecer as moças da terra e , eventualmente, casar-se com algumas (era um tamanho de um esforço, mas valia a pena) ; podia participar de exposições e competições da roça, podia garimpar e ficar milionário, podia descobri o local secreto dos duendes e pedir para que eles cuidem da suas tarefas e mais uma pá de coisa. Esse é o jogo que eu mais gosto do Ps1. Dito isso, não sei se eu sou chato ou uma pessoa muito triste.
Sei que eu senti um calor no coração ao relembrar da minha infância e das altas tardes jogando Harvest Moon... Eu era feliz e não sabia (sério mesmo, enchi os olhinhos de lágrimas *-*)



Considerando sériamente voltar a jogar


Winning Eleven 7

Cara... o que dizer disso? É o grande precursor dos jogos modernos de futebol? Claaaro que é!
Era divertido? Claaaaro que era!
Mas era incrivelmente tosco. UAHUHSUAH
Acho que posso me ater a algumas coisas essenciais: A master liga e algumas seleções

Master Liga fez escola. Todo mundo se gabava de seu respectivo time e dos jogadores fodas que tinha em seu plantel (época de Ronaldo, Ruud Gullit, Riijkard, Roberto Carlos, Romário... Já eram todos velhos, mas eram os tops do game)
Como em toda master liga,  você escolhia seu time (nenhum Sulamericano) e já caia pra segunda divisão da... da WEFA? Isso nunca fez sentido.  Daí você jogava, jogava, jogava, subia pra 1º, jogava mais, mais e até que ganhava o campeonato e via seu time levantando um cheque gigante ao som de We are the Champions. Mais clichê impossível.
Falando agora de seleções, eu quero ater as duas melhores seleções do game: A Brasileira e a da...
de não sei aonde. Pela bandeira era da Costa do Marfin (parecia, na verdade) e o nome era S.Star. Essa seleção era tipo uma seleção da África inteira, e o menor jogador tinha tipo 2,30 de altura.
Eram todos tunados e só uma seleção podia batê-los; A nossa.
Todos os jogadores eram iguais. Menos o Roberto Carlos (que era baixinho dos pernão e com uma cabeça de ovo de codorna) e o Romário (Que era negão)
Seu objetivo de vida quando se jogava com seleções era bater a S.Star.Você treinava a vida toda, ganhava dos outros times todo numa copa de goleada e perdia pra eles de 5x0.
Quando, eventualmente, o jogo bugava e você acabava por ganhar a partida, você vira motivo de orgulho na rua. Totalmente aceitava cê sair correndo pela rua nú gritando e sair em carro de bombeiro.
Mas o melhor de tudo era a narração.
O Narrador se intitulava Galvão Bueno. Só isso já deixa tudo muito bom.
Com frases desconexas e uma voz irritantemente robótica (e em português) , o narrador do WE fez escola e parte de nossas vidas pra todo o sempre.
Sério, olha aí:


Foi mal, não achei um com a pérola da narração, mas se você jogou um que tenha, você sabe do que eu to falando (só fata isso ser uma versão mega pirata que só eu tinha)


Road Rash Jailbreak

Antes da Mtv ser um totem do non-sense glutão e destrutivo, já tínhamos games que abordavam o tema com muita maestria.
Cara, muito simples: Você está numa corrida clandestina de gangues de moto pela cidade, e você pode esquecer de todos seus escrúpulos se você quiser chegar em primeiro.
Aqui é permitido de tudo: bater no oponente com utensílios que vão desde sua mão a um pé-de-cabra, um nunchaku ou um Taser, bater na policia, atropelar civil, torcer pra um motoqueiro rival cair na sua frente e você passar por cima dele pra ele demorar bem mais pra voltar pra moto (inclusive, isso era uma das coisas mais divertidas pra se fazer), e tudo isso em uma história totalmente vaga e com a trilha sonora de uma pá de banda post-grunge que você nunca ouviu falar. Cá entre nós, não tinha como ser melhor.
E com ele, vou encerrando as transmissões de hoje.  Espero que tenha gostado e , se pá, semana que vem tem uma 3º parte (eu disse SE PÁ)